Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24682
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFranca, Maureen Schaefer-
dc.date.accessioned2021-04-07T21:03:11Z-
dc.date.available2021-04-07T21:03:11Z-
dc.date.issued2021-02-23-
dc.identifier.citationFRANCA, Maureen Schaefer. Juventude "transada": moda como tecnologia de gênero na revista Pop (anos 1970). 2021. Tese (Doutorado em Tecnologia e Sociedade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24682-
dc.description.abstractFashion is not a neutral practice, but crossed by worldviews, interests and power relations that often go unnoticed. The body does not have fixed and immutable boundaries, being socially built in interaction with the world, therefore, there is no body that does not appeal to technologies, including fashion. Based on these assumptions, I aim to investigate how fashion as a gender prosthesis - and in intersection with other social markers such as age/generation, social class, race/ethnicity and sexuality – reinforced and/or expanded the limits for the construction of bodies across representations of “cool” young people published in Pop – the first youth magazine in Brazil, having circulated between 1972 and 1979 during the Military Dictatorship by the Abril publishing house. Aimed at boys and girls, above all, from the white middle classes, the magazine adopted the pop language in an attempt to shape a new market niche, dialoguing, in a certain way and to a certain extent, with the counterculture and its connections with the black, gay and feminist movements. At this juncture, “cool” kids, whose images circulated in Pop magazine, were molded as young people supposedly irreverent, free, authentic, nonconformist, modern and “without prejudice” in opposition to conformist, conservative and outdated models of masculinities and femininities, culturally associated with the “adult world”. This research brings contributions regarding the explanation of the transformations that occurred in the youth fashion of the 1970s, considering for that its intertwining with the socio-cultural dynamics; the political character of design; and the deconstruction of evolutionary, essentialist and dichotomous views (which tend to naturalize social inequalities) in order to stimulate changes in perspectives, which in daily practices, could will converge to the construction of a more conscious and solidary society. The analyzes indicate that the fashion conveyed by Pop has expanded the limits for the construction of bodies, although it has systematically triggered references associated with traditional models of femininities and masculinities. In other words, the fashion analyzed has shaped “cool” youth models, in a certain extent, being traversed by contradictions, questioning, but not quite breaking with gender norms.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Tecnológica Federal do Paranápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_BR
dc.subjectModapt_BR
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectRevistas - Anos 1970pt_BR
dc.subjectContraculturapt_BR
dc.subjectPreconceitos na comunicação de massapt_BR
dc.subjectModa - Estilopt_BR
dc.subjectHippiespt_BR
dc.subjectFashionpt_BR
dc.subjectGender identitypt_BR
dc.subjectYouthpt_BR
dc.subjectMagazines - Nineteen seventiespt_BR
dc.subjectCounterculturept_BR
dc.subjectPrejudices in mass mediapt_BR
dc.subjectFashion designpt_BR
dc.subjectHippiespt_BR
dc.titleJuventude "transada": moda como tecnologia de gênero na revista Pop (anos 1970)pt_BR
dc.title.alternative“Cool” youth: fashion as gender technology in Pop magazine (1970s)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.description.resumoA moda não é uma prática neutra, mas atravessada por visões de mundo, interesses e relações de poder que, muitas vezes, passam despercebidos. O corpo não possui fronteiras fixas e imutáveis, sendo construído socialmente em interação com o mundo, logo, não existe corpo que não apele para as tecnologias, entre elas, a moda. A partir desses pressupostos, tenho como objetivo investigar como a moda enquanto prótese de gênero – e em intersecção com outros marcadores sociais como idade/geração, classe social, raça/etnia e sexualidade – reforçou e/ou ampliou os limites para a construção dos corpos por meio de representações da juventude “transada” veiculadas na Pop – primeira revista jovem do Brasil, tendo circulado entre 1972 e 1979 em plena Ditadura Militar pela editora Abril. Dirigida aos garotos e às garotas, sobretudo, das camadas médias brancas, a revista adotou a linguagem pop na tentativa de moldar um novo nicho de mercado, dialogando, de certo modo e em certa medida, com a contracultura e suas conexões com os movimentos negro, gay e feminista. Nesta conjuntura, garotas e garotos “transados”, cujas imagens circularam na revista Pop, foram moldados como jovens supostamente irreverentes, livres, autênticos, inconformistas, modernos e “sem preconceitos” em contraposição a modelos de masculinidades e de feminilidades conformistas, conservadoras e “caretas”, culturalmente associados ao “mundo adulto”. Esta pesquisa traz contribuições no que tange à explicação das transformações que ocorreram na moda jovem dos anos 1970, considerando para isso o seu entrelaçamento com as dinâmicas socioculturais; o caráter político do design; e a desconstrução de visões evolucionistas, essencialistas e dicotômicas (que tendem a naturalizar desigualdades sociais) a fim de estimular mudanças de perspectivas, que nas práticas cotidianas, poderão convergir para a construção de uma sociedade mais consciente e solidária. As análises indicam que a moda veiculada pela Pop ampliou os limites para a construção dos corpos, embora tenha acionado, sistematicamente, referências associadas a modelos tradicionais de feminilidades e de masculinidades. Em outras palavras, a moda analisada moldou modelos de juvenilidades, em certa medida, “transadas”, uma vez que foi transpassada por contradições, tensionando, mas não chegando a romper plenamente com as normativas de gênero.pt_BR
dc.degree.localCuritibapt_BR
dc.publisher.localCuritibapt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-5584-7589pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5702254734600456pt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Marinês Ribeiro dos-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-9925-9949pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2575114413225868pt_BR
dc.contributor.referee1Baggio, Adriana Tulio-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5016-1289pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0891805528342991pt_BR
dc.contributor.referee2Santos, Marinês Ribeiro dos-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-9925-9949pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2110123354319236pt_BR
dc.contributor.referee3Andrade, Maira Zimmermann de-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-6469-5847pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5842689726204492pt_BR
dc.contributor.referee4Queluz, Marilda Lopes Pinheiro-
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0003-1281-2260pt_BR
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2110123354319236pt_BR
dc.contributor.referee5Alvarado, Camilo Retana-
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedadept_BR
dc.publisher.initialsUTFPRpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.subject.capesSociais e Humanidadespt_BR
Aparece nas coleções:CT - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
juventudemodatecnologiagenero.pdf40,39 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons