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Título: Ecotoxicidade dos corantes azul brilhante FCF e verde folha frente a Artemia salina Leach, Lactuca sativa L. e Allium cepa L.
Autor(es): Frâncica, Letícia Scala
Orientador(es): Peron, Ana Paula
Palavras-chave: Corantes
Poluentes
Toxicologia ambiental
Indicadores biológicos
Colorings matter
Pollutants
Environmental toxicology
Indicators (Biology)
Data do documento: 2-Dez-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Campo Mourao
Citação: FRÂNCICA, Letícia Scala. Ecotoxicidade dos corantes azul brilhante FCF e verde folha frente a Artemia salina Leach, Lactuca sativa L. e Allium cepa L. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2020.
Resumo: O crescimento industrial pode acarretar o aumento da poluição do meio ambiente, principalmente com relação aos poluentes emergentes despejados no meio hídrico. Corantes alimentícios e aqueles utilizados como excipientes na indústria farmacêutica são de difícil degradação, persistentes em meio aquoso e de ação tóxica pouco conhecida às espécies de ambientes aquáticos e terrestres, sendo categorizados como poluentes emergentes. Em vista disso, a ecotoxicologia tem como objetivo estudar os efeitos tóxicos de substâncias poluentes no meio ambiente. Realizou-se no presente estudo avaliações de toxicidade aguda em náuplios de Artemia salina Leach e a classificação da concentração letal mediana (CL50) dos náuplios. Também foi realizado o teste de fitotoxicidade em sementes e radículas de Lactuca sativa L. e Allium cepa L., em que foram classificados os valores do Índice de Germinação (IG) e do Índice de Comprimento Relativo (ICR) para auxiliar as explicações dos resultados encontrados. Os testes foram aplicados para os corantes artificiais Azul Brilhante FCF e Verde Folha, bem como da associação entre eles. Em A. salina as concentrações testadas para o corante Verde Folha não apresentaram toxicidade; para o corante Azul Brilhante foi encontrada mortalidade de 3,33% dos náuplios nas concentrações de 50 e 100 mg∙L1; e, em relação a associação dos corantes foi considerada a mortalidade de 10% dos náuplios nas concentrações de 10, 50 e 100 mg∙L1. Para todas as concentrações dos corantes avaliados não houve a inibição na taxa de germinação de sementes de L. sativa e A. cepa. No entanto, promoveram inibição do crescimento radicular da espécie L. sativa, demonstrando potencial fitotóxico. Em relação a inibição das radículas para a espécie A. cepa, não foi verificada a fitotoxicidade. Os resultados obtidos no presente estudo sinalizam para a necessidade de mais testes ecotoxicológicos em diferentes bioensaios e concentrações para a determinação do risco ambiental quanto a presença desses corantes no ambiente.
Abstract: Industrial growth can lead to an increase in environmental pollution, especially with regard to emerging pollutants dumped into the water environment. Food dyes and those used as excipients in the pharmaceutical industry are difficult to degrade, persistent in water environments and have little known toxicity in aquatic and terrestrial species, being categorized as emerging pollutants. In view of this, ecotoxicology aims to study the toxic effects of polluting substances on the environment. In the present study, acute toxicity assessments were carried out on Artemia salina Leach and the classification of the median lethal concentration (CL50) of nauplii. Was also performed the test of phytotoxicity on seeds and roots of Lactuca sativa L. and Allium cepa L., and the values of the Germination Index (IG) and the Relative Length Index (ICR) were classified to help explain the results found. The tests were applied to artificial dyes Brilliant Blue FCF and Green Leaf, as well as the association between them. In A. salina the concentrations tested for the dye Green Leaf did not present toxicity; for the dye Brilliant Blue, mortality of 3.33% of nauplii was found at concentrations of 50 and 100 mg∙L1; and, in relation to the association of dyes, mortality of 10% of nauplii was found in concentrations of 10, 50 and 100 mg∙L1. The evaluated dyes did not inhibit the germination rate of L. sativa and A. cepa seeds. However, they promoted significant inhibition or reduction of root growth of the species L. sativa, demonstrating phytotoxic potential. In relation to root inhibition for species A. cepa, phytotoxicity was not verified. The results obtained in the present study indicate the need for more ecotoxicological tests in different bioassays and concentrations to determine the environmental risk regarding the presence of these dyes in the environment.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26104
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