Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31074
Título: Toxicidade do óleo essencial de Melaleuca a organismos não-alvo
Título(s) alternativo(s): Toxicity of Melaleuca essential oil to non-target organism
Autor(es): Oliveira, Silvane Zancanaro de
Orientador(es): Potrich, Michele
Palavras-chave: Inseticidas vegetais
Essências e óleos essenciais
Mirtácea
Botanical insecticides
Essences and essential oils
Myrtaceae
Data do documento: 28-Fev-2023
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: OLIVEIRA, Silvane Zancanaro de. Toxicidade do óleo essencial de melaleuca a organismos não-alvo. 2023. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2023.
Resumo: O aumento dos cultivos em agroecossistemas favorece o surgimento de insetos-praga, com isso, há aumento na utilização de inseticidas sintéticos. Ao analisar formas de controlar estes insetos-pragas, sem que ocasionem danos aos organismos não-alvo e ao ambiente, procura-se meios mais seletivos ou seguros. Nesse sentido, tem-se estudado e empregado o uso de inseticidas botânicos como o óleo essencial de Melaleuca alternifolia. No entanto, os efeitos dos óleos essenciais sobre abelhas e mamíferos são pouco conhecidos. Neste sentido, objetivou-se avaliar a possível toxicidade do óleo essencial de M. alternifolia (OEMa) sobre dois modelos biológicos, um invertebrado Apis mellifera africanizada (abelha) e um vertebrado, o embrião de Gallus gallus domesticus (galinha). Para isto, foi utilizada a concentração de 0,75% do OEMa em ambos os experimentos com os modelos biológicos. Em abelhas foram três tipos de exposição: 1) pulverização indireta do OEMa nas abelhas; 2) pulverização direta do OEMa nas abelhas; 3) OEMa incorporado na alimentação. As análises foram: probabilidade de sobrevivência, teste de deslocamento vertical (voo) e retomada de voo (queda) das abelhas. O OEMa quando pulverizado diretamente sobre as operárias de A. mellifera reduziu a probabilidade de sobrevivência destas após 120 horas. No bioensaio com vertebrados, os embriões de G. gallus foram submetidos a dois tipos de exposição: 1) Pulverização externa do OEMa no ovo de G. gallus; 2) Injeção de OEMa na parte interna do ovo de G. gallus. Foram realizadas as análises: viabilidade, probabilidade de sobrevivência, taxa de batimentos cardíacos, ocorrência de má-formações e estádios de desenvolvimento dos embriões de G. gallus. A exposição ao OEMa injetado no ovo afetou negativamente G. gallus, causando má-formações com três dias de incubação. Conclui-se que o OEMa é seletivo e seguro tanto para as abelhas (desde que pulverizado em horário com menos atividades de A. mellifera) quanto para os embriões de G. gallus (pulverizado externamente no ovo).
Abstract: The increase in crops in agroecosystems favors the emergence of insect pests, with this, there is an increase in the use of synthetic insecticides. When analyzing ways to control these insect pests without causing damage to non-target organisms and the environment, more selective or safer means are sought. In this sense, the use of botanical insecticides such as the essential oil of Melaleuca alternifolia has been studied and used. However, the effects of essential oils on bees and mammals are little known. In this sense, the objective was to evaluate possible toxicity of the essential oil of M. alternifolia (OEMa) on two biological models, an invertebrate Apis mellifera africanizada (bee) and a vertebrate, the embryo of Gallus gallus domesticus (hen). For this, a concentration of 0.75% of OEMa was used in both experiments with biological models. In bees there were three types of exposure: 1) indirect spraying of OEMa in bees; 2) direct spraying of OEMa on bees; 3) OEMa incorporated into the feed. The analyzes were: probability of survival, vertical displacement test (flight) and flight resumption (fall) of the bees. The OEMa, when sprayed directly on A. melífera workers, reduced their probability of survival after 120 hours. In the bioassay with vertebrates, the embryos of G. gallus were submitted to two types of exposure: 1) external spraying of OEMa on the egg of G. gallus; 2) Injection of OEMa into the inside of the G. gallus egg. Analyzes were carried out: viability, probability of survival, heart rate, occurrence of malformations and stages of development of G. gallus embryos. Exposure to OEMa injected into the egg negatively affected G. gallus, causing malformations within three days of incubation. OEMa is selective and safe both for bees (provided it is sprayed at times when A. mellifera is less active) and for G. gallus embryos (sprayed externally on the egg).
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31074
Aparece nas coleções:DV - Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
toxicidademelaleucaorganismosnaoalvo.pdf2,76 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons