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Título: Ácido guanidinoacético e metionina na alimentação de novilhos em confinamento
Título(s) alternativo(s): Guanidinoacetic acid and methionine in the feeding of steers in feedlot
Autor(es): Andriotti, Nathalia Marques
Orientador(es): Menezes, Luis Fernando Glasenapp de
Palavras-chave: Bezerros
Aminoácidos na nutrição animal
Rações - Aditivos
Calves
Amino acids in animal nutrition
Feed additives
Data do documento: 4-Jul-2025
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: ANDRIOTTI, Nathalia Marques. Ácido guanidinoacético e metionina na alimentação de novilhos em confinamento. 2025. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2025.
Resumo: A busca por tecnologias, como o uso de aditivos, para melhorar o desempenho dos animais em confinamento está em constante avanço. O ácido guanidinoacético (GAA) é um precursor da creatina, produzido naturalmente no organismo dos animais e sua suplementação se mostrou eficiente para o ganho de massa magra em aves e suínos, mas estudos ainda buscam avaliar sua eficiência para ruminantes. A utilização de GAA em associação com aminoácidos essenciais, como a metionina, pode melhorar o desempenho de ruminantes devido a maior retenção de nitrogênio no rúmen. Portanto, objetivou-se avaliar o GAA e a metionina como aditivos na dieta de novilhos da raça Angus. Quarenta animais, com 20±2 meses de idade e peso médio inicial de 431,9±8,89 kg, foram confinados, para avaliar o desempenho, características de carcaça e de carne, parâmetros sanguíneos e ruminais. Foi adotado delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2. Os animais foram divididos em quatro tratamento com dez repetições cada. Os tratamentos avaliados foram: GAA – dieta com 6 gramas de ácido guanidinoacético por animal/dia; GAA + MET – dieta com 6 gramas de ácido guanidinoacético associado com 5 gramas de metionina por animal/dia; MET – dieta com adição de 5 gramas de metionina por animal/dia; TEST – tratamento testemunha sem nenhuma adição de aditivos. Não houve diferença significativa (P>0,05) para o peso final (533 ±8,9 kg), o consumo de matéria seca (12,02±0,44 kg/dia), o ganho de peso médio diário (1,32±0,06 kg/dia) e para a conversão alimentar (9,27±0,54 kg de MS/dia). Não houve diferença significativa para as características do rendimento de carcaça quente (52,72%) e fria (52,10%) conformação de carcaça (11,04 pontos) e para a área de olho de lombo com uma média de 64,70±2,78 cm². O total de AGV foi maior para os tratamentos com aditivos quando comparado com testemunha, com um total de 60,74mmol/L para o tratamento MET+GAA, 53,83mmol/L para o tratamento com GAA e 50,81mmol/L para o tratamento com MET, enquanto o tratamento TEST foi de 42,13mmol/L. A relação entre acetato e propionato (3,33) e o pH do líquido ruminal (6,97), porém, não apresentaram diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Na análise de metabólitos plasmáticos, a creatinina no sangue teve concentração média de 11,73mg/L, a concentração média de ureia foi de 256,33mg/L e a estimativa da ureia excretada na urina foi de 169,56g/dia. O GAA pode alterar a concentração total de AGV presente no líquido ruminal, porém com o elevado nível de energia na dieta, os aditivos não exerceram efeito sobre no desempenho e nas características de carcaça e carne de novilhos Angus.
Abstract: The finishing phase of confined cattle is a critical period for producers, where every detail can make a difference. The search for technologies, such as the use of feed additives, to improve the performance of confined animals is constantly evolving. Guanidinoacetic acid (GAA) is a precursor of creatine, naturally produced in animals, and its supplementation has proven effective for lean mass gain in poultry and swine; however, studies are still investigating its efficacy in ruminants. The use of GAA in combination with essential amino acids, such as methionine, may improve ruminant performance due to greater nitrogen retention in the rumen. Therefore, the objective of this study was to evaluate GAA and methionine as additives in the diet of 40 Angus steers, approximately 20±2 months old and with an average initial weight of 431.9±8.89 kg, during feedlot finishing. Performance, carcass and meat characteristics, blood, and ruminal parameters were evaluated. The animals were divided into four treatments with ten replications each. The treatments were: GAA – diet with 6 grams of guanidinoacetic acid per animal/day; GAA + MET – diet with 6 grams of guanidinoacetic acid combined with 5 grams of methionine per animal/day; MET – diet with the addition of 5 grams of methionine per animal/day; and TEST – control treatment with no additives. No significant differences (P>0.05) were found for final weight (533 ±8.9 kg), dry matter intake (12.02±0.44 kg/day), average daily gain (1.32±0.06 kg/day), or feed conversion (9.27±0.54 kg of DM/day). There were no significant differences in hot (52.72%) and cold (52.10%) carcass yield, carcass conformation (11.04 points), or longissimus muscle area, which averaged 64.70±2.78 cm². Marbling had an average score of 4.83 points. Total VFA (volatile fatty acids) concentration was higher in the additive treatments compared to the control, with 60.74 mmol/L for MET+GAA, 53.83 mmol/L for GAA, and 50.81 mmol/L for MET, while the TEST treatment was 42.13 mmol/L. However, the acetate-to-propionate ratio (3.33) and ruminal pH (6.97) showed no differences (P>0.05) between treatments. In plasma metabolite analysis, blood creatinine averaged 11.73 mg/L, blood urea averaged 256.33 mg/L, and estimated urinary urea excretion was 169.56 g/day. GAA may alter the total VFA concentration in ruminal fluid, but due to the high energy level in the diet, animals receiving the additives showed no differences in performance or carcass traits compared to the control group.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/38017
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