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Título: Doenças mentais no ambiente urbano: um modelo investigativo na relação entre a epidemiologia social e a epidemiologia clássica
Título(s) alternativo(s): Mental illnesses in the urban environment: an investigative model in the relationship between social epidemiology and classical epidemiology
Autor(es): Teixeira, Fábio Derosso
Orientador(es): Giménez Lugo, Gustavo Alberto
Palavras-chave: Urbanização - Aspectos da saúde
Saúde mental
Epidemiologia
Simulação (Computadores)
Administração pública
Saúde urbana - Curitiba (PR)
Urbanization - Health aspects
Mental health
Epidemiology
Computer simulation
Public administration
Urban health - Curitiba (Brazil)
Data do documento: 14-Fev-2025
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: TEIXEIRA, Fábio Derosso. Doenças mentais no ambiente urbano: um modelo investigativo na relação entre a epidemiologia social e a epidemiologia clássica. 2025. Dissertação (Mestrado em Computação Aplicada) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2025.
Resumo: O processo de urbanização, que envolve o crescimento e desenvolvimento de áreas urbanas, tem sido associado a impactos significativos na saúde mental das pessoas. A relação entre o meio urbano e as doenças mentais é um tema complexo e multifacetado, que abrange diversos fatores inter-relacionados. O presente trabalho compara a aplicação das teorias da epidemiologia social e da epidemiologia clássica nos atendimentos a doenças mentais em unidades de saúde, considerando fatores como densidade populacional, saneamento básico, destinação de lixo, tratamento sanitário, grupos comunitários, ocupações, habitabilidade e o impacto desses fatores nos atendimentos de saúde mental. Com o uso dos dados de atendimentos da rede municipal de saúde, busca-se estabelecer relações entre as duas teorias epidemiológicas, aplicando um modelo de classificação e um protocolo de simulação social. O modelo proposto foi testado com dados abertos de atendimentos na rede pública de saúde da cidade de Curitiba, atribuindo pesos a variáveis sociais e descrevendo os achados em um protocolo de simulação social. Como resultado, foi possível demonstrar como as teorias epidemiológicas se complementam, abrindo caminho para futuros estudos e a aplicação de outras técnicas de simulação social computacional no contexto urbano, visando facilitar o trabalho de gestores públicos.
Abstract: The urbanization process, which involves the growth and development of urban areas, has been associated with significant impacts on people’s mental health. The relationship between the urban environment and mental illness is a complex and multifaceted issue that encompasses several interrelated factors. This study compares the application of theories of social epidemiology and classical epidemiology in mental illness care in health units, considering factors such as population density, basic sanitation, waste disposal, sanitary treatment, community groups, occupations, habitability and the impact of these factors on mental health care.Using data from the municipal health system, the aim is to establish connections between the two epidemiological theories by applying a classification model and a social simulation protocol. The proposed model was tested using open data from mental health services in the public health system of Curitiba, assigning weights to social variables and describing the findings in a social simulation protocol. As a result, it was possible to demonstrate how the epidemiological theories complement each other, paving the way for future studies and the application of other computational social simulation techniques in the urban context, aiming to facilitate the work of public managers.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/36177
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