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Título: O silêncio como alternativa: Hilda Hilst e o mal-estar da modernidade
Título(s) alternativo(s): Silence as an alternative: Hilda Hilst and the disconten of modernity
Autor(es): Carvalho, Andréa de
Orientador(es): Almeida, Rogério Caetano de
Palavras-chave: Hilst, Hilda, 1930-2004 - Crítica e interpretação
Silêncio na literatura
Descontentamento
Estética moderna
Semiótica e literatura
Civilização moderna - Séc. XX - Aspectos sociais
Linguagem e línguas - Filosofia
Poesia brasileira
Hilst, Hilda, 1930-2004 - Criticism and interpretation
Silence in literature
Discontent
Aesthetics, Modern
Semiotics and literature
Civilization, Modern - 20th century - Social aspects
Language and languages - Philosophy
Brazilian poetry
Data do documento: 30-Mar-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: CARVALHO, Andréa de. O silêncio como alternativa: Hilda Hilst e o mal-estar da modernidade. 2020. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
Resumo: O trabalho a seguir tem por objetivo discutir diferentes possibilidades de significação abertas pelo silêncio em alguns dos poemas de Hilda Hilst. Tendo elegido, para tanto, poemas que consideramos mais emblemáticos dos livros Roteiro do Silêncio (1959) e Cantares do Sem Nome e de Partidas (1995). A modernidade parece ter encerrado no homem um sentimento irreconciliável consigo mesmo e com o mundo. Portanto, pensar o silêncio como maneira de lidar com o mal-estar proveniente dessa era, assim como de possibilidade de significação de si e do mundo parece ser o aspecto que mais reverbera na linguagem artística desde a modernidade, sendo, portanto, a constante que permeia o estudo aqui apresentado. Não obstante, a relação de significação estabelecida pela concomitância de vozes do eu e do outro através dos movimentos de sentido abertos pelo silêncio também será conceito-chave neste estudo. Para tanto, a leitura a ser estabelecida será baseada nas concepções desenvolvidas, principalmente, por Freud para pensar o mal-estar; Compagnon como maneira de ressaltar aspectos norteadores da modernidade; e, finalmente, Merleau-Ponty e Blanchot para discutir o silêncio como construção de linguagem.
Abstract: The present study aims to discuss different possibilities of signification enabled by the silence in some of the poems by Hilda Hilst. To that end, we have chosen parts of Roteiro do Silêncio (1959) and Cantares do Sem Nome e de Partidas (1995) that seem to express more significantly the silence as part of language. Modernity has exposed mankind to a relentless feeling of misplacement. The language of silence has been implemented as a way of coping with the discontent of such an era, nevertheless, it has opened new possibilities to signify the self and the surrounding world. Therefore, the analysis of such prospect will be the core in which this paper is based on. Nonetheless, the signification established by the coexistence of the poetic persona and the other as one, through the movements of the signs conditioned by the language of silence will also support the reading and the analysis presented. Thereby, this thesis will be based on the conceptions developed, mainly, by Freud on the discontents of the mankind; by Compagnon to highlight some significant aspects of the Modernity; and, finally, Merleau-Ponty and Blanchot to discuss the silence as a fundamental component of language.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5093
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