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Título: Épocas de dessecação de azevém e azevém mais ervilhaca, pastejados ou como planta de cobertura do solo, no desempenho do milho
Autor(es): Oliveira, Rafael Alberto Guollo de
Orientador(es): Soares, André Brugnara
Palavras-chave: Plantio (Cultivo de plantas)
Palha - Utilização na agricultura
Plantas forrageiras - Solos
Cobertura dos solos
Fertilizantes nitrogenados
Planting (Plant culture)
Straw - Utilization
Forage plants - Soils
Mulching
Nitrogen fertilizers
Data do documento: 1-Out-2014
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: OLIVEIRA, Rafael Alberto Guollo de. Épocas de dessecação de azevém e azevém mais ervilhaca, pastejados ou como planta de cobertura do solo, no desempenho do milho. 2014. 173 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2014.
Resumo: Existe um senso comum de que para semeadura do milho (Zea mayz) em áreas de azevém (Lolium multiflorum Lam.), deve-se esperar 25 a 30 dias a partir da dessecação, caso contrário a cultura é prejudicada. No entanto, em sistemas integrados de produção, em que no período de inverno a área é destinada à produção animal, 30 dias de exclusão dos animais da pastagem significa uma perda financeira considerável ao produtor rural. Deste modo, é importante o estudo deste possível efeito dentro dos sistemas de produção, bem como sua relação com a adubação nitrogenada da cultura do milho, uso de gramínea somente ou consorciada à leguminosa. Foram realizados quatro experimentos: azevém sob pastejo e sem pastejo; azevém consorciada com ervilhaca (Vicia sativa L.) sob pastejo e sem pastejo. Os quatro experimentos tiveram os mesmos tratamentos, intervalos de tempo entre a dessecação da pastagem de inverno e a semeadura de milho com ou sem adubação nitrogenada de cobertura. Os experimentos foram realizados no município de Renascença – PR no período de abril de 2013 a abril de 2014. Cada experimento foi em delineamento experimental de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais, foram casualizados três épocas de dessecação de azevém: 0, 15 e 30 dias antes da semeadura da cultura do milho e nas subparcelas, dois níveis de adubação nitrogenada aplicados em cobertura na cultura do milho: 0 e 150 kg de N ha-1 na forma de ureia. Foram avaliados variáveis em relação às forrageiras de inverno; do solo no momento da semeadura; de plantabilidade; componentes vegetativos; de rendimento e produtividade e pela análise conjunta dos quatro experimentos foi avaliado a produção de grãos de milho. Os resultados demonstraram que o azevém e ou azevém consorciado com ervilhaca quando utilizado como planta de cobertura afetam negativamente a plantabilidade e a cultura do milho quando dessecadas no momento da semeadura do milho, recomendando-se esperar no mínimo 15 dias após a dessecação para realizar a semeadura do milho. Quando o azevém e o azevém consorciado com ervilhaca foram pastejados, apesar de prejudicar a plantabilidade, a época de dessecação não afetou a cultura do milho. Pastagens bem manejadas não há necessidade de um período de espera entre a sua dessecação e a semeadura da cultura do milho. A consorciação da ervilhaca com azevém não aumentou a produtividade da cultura do milho, subsequente. Quanto à realização ou não da adubação nitrogenada de cobertura no milho, quando aplicado 200 kg de N ha-1 na cultura de cobertura de inverno, não há necessidade de aplicar N no milho cultivado em sucessão. Em relação a análise conjunta de produção de grãos de milho os experimentos com pastejo da cultura de inverno e quando não foi aplicado nitrogênio em cobertura no milho obtiveram as maiores produções.
Abstract: There is a common sense that ryegrass areas should be dissected 25 to 30 days prior corn crop sowing, otherwise, the cash crop yield might be impaired. However, in crop-livestock systems, this situation may be different. Moreover, 30 days less of grazing means a considerable financial loss to the farmer. Thus, it is important to study this possible effect within the production systems as well as its relationship with other factors such as corn nitrogen fertilization, the use or not of hairy vetch with ryegrass. Four experiments were carried out at Renascença – PR from April 2013 to April 2014: ryegrass under grazing and ungrazed; ryegrass intercropped with vetch grazed and ungrazed. The four experiments had the same treatments: time intervals between desiccation of winter pastures and corn sowing with or without nitrogen fertilization. The experiments were laid out as a randomized block design with a split plot scheme and four replications. Factor A were established at the main plot using three periods of winter ryegrass desiccation: 0, 15 and 30 days before corn sowing. At the subplots, two levels of nitrogen fertilizer were applied in in sidedress on corn: 0 and 150 kg N ha-1, using urea. The variables were assessed in relation to: the cool season forages; the soil at sowing time; of plantability, vegetative components, yield and grain yield of maize. The results showed that when used as a cover crop, the winter forage, negatively affected the plantability and corn yield when desiccated at the time of corn sowing. It is recommended to wait at least 15 days after desiccation of the winter forage with high amount of biomass to undertake corn sowing. When used for grazing, the winter forage, although negatively affect the plantability, the desiccation periods did not affect corn yield. In well managed pastures, there is no need to wait a few days between desiccation and corn sowing. The act of including a legume in the forage composition did not increase corn yield. When high doses (200 kg N ha-1) of nitrogen fertilizer is applied on winter cover crop, there is no need to apply N on corn, cultivated in sequence. Regarding to the conjunct analysis of corn yield, ryegrass and ryegrass plus vetch grazing treatments without nitrogen sidedress on corn showed the best results.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1117
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