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Título: Batismos, desbatismos e rebatismos: identidade, memória e esquecimento em Antes de Nascer o Mundo
Autor(es): Correa, Thiago Alexandre
Orientador(es): Franz, Marcelo
Palavras-chave: Identidade (Psicologia) na literatura
Couto, Mia, 1955- Jesusalém. English - - Crítica e interpretação
Memória
Literatura africana
Identity (Psychology) in literature
Memory
African literature
Data do documento: Set-2018
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: CORREA, Thiago Alexandre. Batismos, desbatismos e rebatismos: identidade, memória e esquecimento em Antes de Nascer o Mundo. 2018. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Língua Portuguesa e Literatura) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
Resumo: Mia Couto é atualmente o ficcionista africano de maior expressão em território brasileiro. Sua vasta bibliografia conta com mais de 30 títulos escritos em verso e prosa destacando-se por sua fértil disposição criativa para a invenção poética e linguística. Selecionamos para análise da presente pesquisa o romance Antes de Nascer o Mundo o Mundo (2016), intitulado originalmente como Jesusalém. A trama é narrada pelo garoto Mwanito que descreve o exÍlio que sua família é obrigada a enfrentar por determinação de seu pai, Silvestre Vitalício. Assim, eles são conduzidos para um território desprovido de qualquer contato social sendo que o protagonista sequer havia visto mulheres fisicamente até os seus onze anos, a não ser por intermédio das descrições emitidas por seu irmão Ntunzi. Essa obstinação pelo esquecimento é decorrente do traumático acontecimento da morte de Dordalma, esposa de Vitalício. Consequentemente o sentimento de culpa direcionao na busca pela extinção de memórias passadas, fazendo com que ele proíba também os demais habitantes de evocarem lembranças remotas. Tendo isso em vista, a presente pesquisa tem a pretensão de observar de que maneiras as representações de identidade, memória e esquecimento são refletidas no romance. Em razão disso, os principais apoios teóricos relativos aos estudos memorialísticos foram: Halbwachs (2006) e Candau (2018), e os que dizem respeito à identidade; deslocamento e pós-colonialismo foram respectivamente: Hall (1998), Glissant (2005) e Bonnici (2005). Contamos ainda com outros referenciais complementares que impulsionaram a expansão das reflexões.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/18869
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