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Título: Alimentação, gasto energético, nível de atividade física e estado nutricional de trabalhadores industriais
Título(s) alternativo(s): Feeding, energy expenditure, physical activity level and nutritional status of industrial workers
Autor(es): Bortolozo, Eliana Aparecida Fagundes Queiroz
Orientador(es): Pilatti, Luiz Alberto
Palavras-chave: Nutrição
Metabolismo energético
Obesidade
Exercícios físicos
Trabalhadores da indústria
Nutrition
Energy metabolism
Obesity
Exercise
Industry workers
Data do documento: 9-Set-2015
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Ponta Grossa
Citação: BORTOLOZO, Eliana Aparecida Fagundes Queiroz. Alimentação, gasto energético, nível de atividade física e estado nutricional de trabalhadores industriais. 2015. 194 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2015.
Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi investigar a composição energética e nutricional da refeição consumida no ambiente de trabalho, associando-a com gasto energético, nível de atividade física, estado nutricional e qualidade diária da dieta de trabalhadores da indústria. Participaram 292 trabalhadores (224 homens; 68 mulheres) do setor industrial, que então atuavam na área administrativa (n=87) e na área de produção (n=205) em empresas cadastradas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Foram coletados dados sociodemográficos e antropométricos, gasto energético, nível de atividade física, consumo alimentar no ambiente de trabalho e padrão da dieta diária. A análise estatística envolveu teste de normalidade de Kolmorov-Smirnov, análise de variância (ANOVA) e testes de correlação (Person; Spearman e Mann Whitney). Fez-se o emprego de métodos estatísticos multivariados, especificamente de análise de componentes principais (PCA) e análise hierárquica de agrupamentos (HCA). Ficou constatada prevalência de trabalhadores com sobrepeso e diferença estatística no gasto energético diário, em função do gênero e setor de trabalho (p<0,05). A maioria dos trabalhadores do sexo masculino ficou enquadrada na classificação de atividade ativa (17,8%) e muito ativa (50,7%). Entre as mulheres (61,2%) e trabalhadores do setor administrativo (57,5%), a predominância teve ligação com atividade menos ativa ou sedentária. O consumo energético da refeição consumida no ambiente de trabalho mostrou-se adequado, ocorrendo, por outro lado, elevado consumo de proteína e sódio. Levando-se em conta as especificidades do trabalhador por gênero e por setor de trabalho, o valor médio de 1135 kcal (± 245) não atendeu às suas necessidades. Quanto ao índice de qualidade da dieta (IQD), 87,0% (n=254) dos trabalhadores apresentaram padrão alimentar “Precisando de melhorias”, enquanto 11,3% (n=33) consomem dieta de “Boa qualidade” e 1,7% (n=5) têm dieta classificada como de “Má qualidade”. A PCA possibilitou determinar que a grande maioria dos indivíduos com maior gasto energético, maiores teores de consumo de energia e de lipídios pertence ao sexo masculino, com relação positiva entre o setor de trabalho, gasto energético e nível de atividade física. A alimentação consumida no ambiente de trabalho pode ser adaptada às características do trabalhador, uma vez que existe relação positiva entre o setor de trabalho e o gasto energético e nível de atividade física. Há necessidade de melhorias na composição nutricional dos cardápios ofertados nas unidades de alimentação e nutrição cadastradas no PAT, do ponto de vista de proteínas e sódio. Não foi comprovado que a alimentação fornecida no ambiente de trabalho exerça influência sobre a considerável incidência de sobrepeso e obesidade dos trabalhadores industriais.
Abstract: This study aimed was to investigate the energy intake and nutritional composition of meals consumed at work and to associate them with the energy expenditure, level of physical activity, nutritional status, and daily diet quality of manufacturing-plant workers. A total of 292 workers, 224 males and 68 females, participated in the study, 87 from the administrative and 205 from the production sectors of companies enrolled in the Workers’ Food Program (PAT). Sociodemographic, anthropometric, energy expenditure, level of physical activity, food intake at work, and daily dietary pattern data were collected. Statistical analysis included the Kolmogorov-Smirnov normality test, analysis of variance (ANOVA), and correlation tests (Pearson, Spearman, and Mann-Whitney). Multivariate statistical methods were used, specifically principal component analysis (PCA) and hierarchical cluster analysis (HCA). Overweight workers prevailed, and daily energy expenditure differed by gender and work sector (p<0.05). Male workers were considered physically active (17.8%) or very active (50.7%). Overweight prevalence in women (61.2%) and administrative workers (57.5%) was related to low physical activity or inactivity. Energy intake at work was appropriate, but the intakes of protein and sodium were high. Considering the workers’ gender and work sector, the mean energy intake of 1135 kcal (± 245) did not meet their requirements. The diet quality index of 254 workers (87%) was classified as “in need of improvement;” 33 workers (11.3%) had a good-quality diet, and 5 workers (1.7%) had a poor-quality diet. PCA showed that most individuals with high energy expenditure, high energy intake, and high lipid intake were males, and work sector was positively related to energy expenditure and level of physical activity. The food consumed at work may be adapted to the workers’ characteristics since work sector is positively related to energy expenditure and level of physical activity. Protein and sodium contents of the meals provided by food services enrolled in the WFP need improvement. There was no evidence that the food consumed at work influenced the considerable incidence of overweight and obesity in manufacturing-plant workers.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1951
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