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Título: Manda nudes, bebê: relações de gênero e sexualidades na prática do sexting entre adolescentes no ambiente escolar
Título(s) alternativo(s): Sends nudes, baby: gender relations and sexualities in the practice of sex among adolescents in the school environment
Autor(es): Smyl, Elaine Beatriz de Oliveira
Orientador(es): Santos, Marinês Ribeiro dos
Palavras-chave: Identidade de gênero
Assédio nas escolas
Adolescentes - Comportamento sexual
Educação
Sexualidade
Feminilidade
Masculinidade
Gender identity
Bullying in schools
Teenagers - Sexual behavior
Education
Sexuality
Femininity
Masculinity
Data do documento: 30-Out-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: SMYL, Elaine Beatriz de Oliveira. Manda nudes, bebê: relações de gênero e sexualidades na prática do sexting entre adolescentes no ambiente escolar. 2020. Tese (Doutorado em Tecnologia e Sociedade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
Resumo: O termo sexting corresponde à união de duas palavras inglesas, sex (sexo) e texting (envio de mensagens). O sexting consiste em uma prática sociocultural de compartilhamento, recebimento e troca de mensagens escritas, de emojis, de fotos e de vídeos de caráter erótico/sensual/sexual, por meio, especialmente, do telefone celular. Este trabalho pretende discutir o sexting como uma tecnologia de gênero que atua na produção de subjetividades, contribuindo na constituição de masculinidades e feminilidades entre adolescentes de uma escola pública de Curitiba. Os dados analisados foram construídos a partir da narrativa de um grupo de estudantes entre 15 e 18 anos. A escola é o ambiente desta pesquisa, servindo, por muitas vezes, como local em que os materiais referentes ao sexting são produzidos, repassados, visualizados e comentados. As consequências extremas dessa prática também são percebidas na escola, principalmente em relação aos compartilhamentos não consentidos, que ocasionam casos de bullying, violência, xingamentos, entre outros. As narrativas dos/das estudantes indicam que o sexting é atravessado por marcadores de gênero, sexualidade, corpo e geração que podem reforçar as normas hegemônicas. Contudo, essa prática também possibilita a produção de novas representações que contestam as marcações de masculinidades e feminilidades convencionais.
Abstract: The term sexting is a blend of two English words, sex and texting. Sexting is the sociocultural practice of sharing, receiving, and exchanging written messages, emojis, photos, and videos of an erotic/sensual/sexual nature, primarily through the cell phone. This paper will discuss sexting as a gendered technology that acts to produce subjectivities, contributing to the creation and expression of masculinities and femininities among adolescents at a public school in Curitiba, Brazil. The data include narratives collected from a group of students between 15 and 18 years of age. As the environment of this study, the school often serves as the location where the materials related to sexting are produced, passed on, viewed, and commented on. The extreme consequences of this practice are also perceived within the school, particularly in terms of non-consensual sharing of material, which leads to cases of bullying, violence, and other aggressions. The students’ narratives indicate that sexting intersects with gender signs, sexuality, body type and age group that can reinforce hegemonic norms. However, this practice also makes it possible to produce new representations that challenge the markers of conventional masculinities and femininities.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23653
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