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Título: Tolerância de genótipos brasileiros de feijoeiro ao sulfentrazone
Título(s) alternativo(s): Tolerance of Brazilian dry bean genotypes to sulfentrazone
Autor(es): Viecelli, Matheus
Orientador(es): Trezzi, Michelangelo Muzell
Palavras-chave: Feijão - Cultivo
Produtos químicos agrícolas
Herbicidas
Feijão - Doenças e pragas
Plantas - Efeito dos herbicidas
Plantas - Metabolismo
Antioxidantes
Beans - Planting
Agricultural chemicals
Herbicides
Beans - Diseases and pests
Plants - Effect of herbicides on
Plants - Metabolism
Antioxidants
Data do documento: 16-Mar-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Pato Branco
Citação: VIECELLI, Matheus. Tolerância de genótipos brasileiros de feijoeiro ao sulfentrazone. 2021. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2021.
Resumo: Na cultura do feijoeiro, são limitadas as opções de manejo químico em pré-emergência para plantas daninhas de folhas largas. Há pouca informação sobre a tolerância de genótipos brasileiros de feijão ao herbicida sulfentrazone e de características dos genótipos que estejam associadas à tolerância. Foram realizados cinco estudos investigandoa tolerância de genótipos brasileiros de feijão ao herbicida sulfentrazone e possíveis mecanismos envolvidos com a tolerância. O estudo 3 foi efetuado a campo e os demais em ambiente de casa-de-vegetação ou laboratório. No estudo 1 foram caracterizados 40 genótipos brasileiros de feijão (Phaseolus vulgaris e Vigna spp.) quanto a tolerância de sulfentrazone (400 g i.a. ha-1). No Estudo 2 foi realizada curva dose-resposta de sulfentrazone (0, 50, 100, 200, 400, 600, 800, 1000 g i.a. ha-1) avaliando diferentes níveis de tolerância entre oito genótipos. No Estudo 3, foi investigando a tolerância de diferentes classes comercias de feijão a sulfentrazone (400 g i.a. ha-1). No Estudo 4 foi determinada a atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, catalase e peroxidase) em genótipos de feijão e sua relação com a tolerância com sulfentrazone. No Estudo 5 avaliou-se a resposta de genótipos de feijão à associação de sulfentrazone com inibidores da metabolização (inseticidas organofosforados). No Estudo 1, foi constatada grande variação de tolerância dos genótipos de feijão ao herbicida sulfentrazone. Níveis de tolerância mais elevados estiveram relacionados com maior tamanho de semente de feijão-comum, centro de origem andina e predominantemente classes comercias carioca e especial. Genótipos Vignaspp. não seguiram o mesmo padrão de tolerância que os genótipos de feijoeiro-comum, sendo caupi tolerante, adzuki altamente sensível e mungo intermediário. No Estudo 2, de modo geral doses superiores a 400 g i.a. ha-1de sulfentrazone causaram reduções acima de 50% de tolerância relativa, altura, área foliar e massa da parte aérea seca, enquanto que doses entre 100 a 200 g i.a. ha-1causaramreduções de aproximadamente 10%.Os fatores de tolerância evidenciaram que os genótipos Bico de Ouro e Pérola foram capazes de suportar doses de sulfentrazone até três vezes maiores do que o genótipo mais sensível (IPR Uirapuru). Considerando as classes comerciais de feijão, os níveis de tolerância observados foram: caupi > carioca > especial > mungo > preto.No Estudo 3, à campo, foi possível ordenar de forma decrescente a tolerância ao sulfentrazone (400 g i.a. ha-1) entre classes de feijão: caupi > mungo > carioca > especial > preto, logo, houve variações em relação ao Estudo 2. Mesmo com injúria expressiva e reduções de estande finalde 17% e 10% das classes especial e preto, não foi observada redução de produtividade. Ofeijão caupi, mungo e carioca demonstraram boa margem de segurança para 400 g i.a. ha-1de sulfentrazone. Os resultados relacionados aos mecanismos de tolerância (Estudos 4 e 5) indicaram que a metabolização é o principal mecanismo de tolerância dos genótipos a sulfentrazone, enquanto que os diferentes níveis de tolerância estiveram mais relacionados a atividade das enzimas antioxidantes.
Abstract: In the bean crop there are limited options of herbicides to control eudicotyledons weeds in pre-emergence. There is little information on the tolerance of Brazilian dry bean genotypes to the herbicide sulfentrazone and the relationship between genotype characteristics and tolerance. Five studies were carried out investigating the tolerance of Brazilian dry bean genotypes to the sulfentrazone herbicide and possible mechanisms involved with tolerance. Study 3 was carried out in the field and the others in a greenhouse or laboratory conditions. In Study 1, 40 Brazilian dry bean genotypes (Phaseolus vulgarisand Vignaspp.) were characterized for sulfentrazone tolerance (400 g i.a. ha-1). In Study 2, a sulfentrazone dose-response curve (0, 50, 100, 200, 400, 600, 800, 1000 g i.a. ha-1) was used to evaluate the different levels of tolerance among genotypes. In Study 3, it was investigated the tolerance of different brazilian market classes of beans to sulfentrazone (400 g a.i. ha-1). In Study 4, the activity of antioxidant enzymes (superoxide dismutase, catalase and peroxidase) in dry bean genotypes was determined and their relationship with sulfentrazone tolerance. In Study 5, it was assessed the response of bean genotypes to the association of sulfentrazone with metabolism inhibitors (organophosphate insecticides). In Study 1, a large tolerance variation of the genotypes to sulfentrazone was observed. Higher tolerance levels were related to larger seed size, center of Andean origin and predominantly the carioca and special market classes. Vignaspp. genotypes did not follow the same tolerance pattern as common bean genotypes, since cowpea was tolerant, the adzuki was highly sensitive and intermediate mung bean. In Study 2, doses higher than 400 g a.i. ha-1of sulfentrazone caused decreases above 50% in relative tolerance, height, leaf area and shoot dry matter, while doses between 100 and 200 g a.i. ha-1caused reductions of nearly 10%. The obtaining of the tolerance factor presented that the Bico de Ouro and Pérola genotypes are capable of resisting doses of sulfentrazone up to three times higher than the most sensitive genotype (IPR Uirapuru). Considering the large commercial classes of beans, the levels of tolerance observed were: cowpea> carioca> special> mung> black. In Study 3, in the field conditions, it was possible to order the tolerance to sulfentrazone (400 g a.i. ha-1) in decreasing order among bean classes: cowpea> mung> carioca> special> black, so there were variations in relation to Study 2. Even detecting significant injury and reductions in the plant final density of 17% and 10% for the special and black classes, there were no reduction in yield. Cowpea, mung and carioca beans exhibited a potential safety margin for 400 g a.i. ha-1 of sulfentrazone. The results related to the mechanisms of tolerance (Studies 4 and 5) indicate that metabolization is the main mechanism of tolerance of the genotypes to sulfentrazone, while the different levels of tolerance observed were more related to the activity of antioxidant enzymes.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24890
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