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Título: Efeito de diferentes densidades do treinamento de potência na performance física e laboral de policiais militares da Companhia de Operações Especiais-COE
Título(s) alternativo(s): Effect of different work to rest ratios of power training on the physical and labor performance of military police officers from the Special Operations Company - SOC
Autor(es): Hoinatski, Rodrigo
Orientador(es): Paulo, Anderson Caetano
Palavras-chave: Policiais militares - Performances
Policiais militares - Treinamento físico
Exercícios físicos
Policiais militares - Antropometria
Military police - Performances
Military police - Physical training
Exercise
Military police - Anthropometry
Data do documento: 26-Fev-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: HOINATSKI, Rodrigo. Efeito de diferentes densidades do treinamento de potência na performance física e laboral de policiais militares da companhia de operações especiais-COE. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar como a manipulação da densidade do treinamento de potência interfere na performance laboral (testes físicos realizados com uniforme de educação física militar – UEFM e uniforme operacional e equipamento de rotina -FARDA), na força máxima, na agilidade, na resistência e na própria potência, bem como avaliar as alterações da atividade eletromiográfica, metabólicas e antropométricas em policiais de elite. Sabe-se que a densidade do treinamento de potência pode ser um fator de otimização das capacidades motoras, o que pode representar melhor desempenho em ocorrências policiais de alto risco. O estudo teve duração de 10 semanas, usando uma amostra de 14 policiais militares de elite (tempo de serviço = 15,36 ± 6,36 anos). Os militares foram selecionados por conveniência e a alocação em dois grupos foi de forma aleatória. O Grupo de alta densidade (Grupo AD; n=07; 38,29 ± 6,27 anos) realizou 12 (doze) séries de 03 (três) repetições com um intervalo de descanso de 27 (vinte e sete) segundos entre as séries (12x3:27s; densidade=0,12) e o Grupo de baixa densidade (Grupo BD; n=07; 38,29 ± 7,48 anos) que realizou 6 (seis) séries de 06 (seis) repetições com um intervalo de 180 (cento e oitenta) segundos entre as séries (6x6:180s; densidade=0,04). Os dois grupos realizaram 8 semanas de treinamento de potência, além das atividades regulares desempenhadas pela Companhia, que envolvem toda a instrução, treinamento e trabalho de rotina que policiais são normalmente submetidos. A anova para medidas repetidas revelou que no pós treinamento (p  0,05, o Grupo AD foi superior ao Grupo BD na produção de potência média (nas condições UEFM e FARDA), na produção de potência pico (na condição UEFM) para o exercício agachamento, na resistência de força, na redução do pico de torque, e na taxa de desenvolvimento de torque para a extensão isométrica de joelho. Não houve diferença significante no teste de agilidade quanto à disposição do coldre (FARDA com coldre na cintura e FARDA com coldre femoral), mas o uso da FARDA comprometeu a agilidade dos voluntários em relação ao UEFM. Os resultados demonstraram que os protocolos de alta densidade proporcionam maiores benefícios para policiais de elite. Concluiu-se que o protocolo AD mostrou-se mais produtivo em termos de performance física, além de poder ser executado em menor tempo, o que permite que sua melhor adequação à rotina de trabalho dos policiais.
Abstract: The present study aims to analyze how the manipulation of work to rest ratio in power training interferes with the labor performance (physical testes performed with military physical education uniform – MPEU and operational uniform and routine equipment – OURE), maximum strength, agility, endurance and power, as well as assessing changes in electromyographic activity, metabolic and anthropometric in elite police officers. It is known that wort to rest ratio of power training can be a factor in the optimization of motor functions, which can represent the best performance in high-risk police events. The study lasted 10 weeks, using a sample of 14 military elite policemen (15.36 ± 6.36 years of service). The military personnel were selected for convenience and the allocation into two groups was random. The High Work to Rest Ratio Group (HWRR Group; n = 07; 38.29 ± 6.27 years) performed 12 (twelve) sets of 03 (three) repetitions with a rest interval of 27 (twenty-seven) seconds between sets (12x3: 27s; density = 0.12) and the Low Work to Rest Ratio Group (LWRR Group; n = 07; 38.29 ± 7.48 years) that performed 6 (six) series of 06 (six) repetitions with an interval of 180 (one hundred and eighty) seconds between sets (6x6: 180s; density = 0.04). Both groups undertook 8 weeks of power training, in addition to the regular activities performed by the Company, which involve all the instruction, training and routine work that police officers do. The anova for repeated measurements revealed that: in the post training (p 0,05), the HWRR Group was superior to the LWRR Group in the production of medium power (in the MPEU and OURE conditions), in peak power production (in MPEU condition) related to squat, in strength endurance, in reducing peak torque, and in the rate of torque development for isometric knee extension. There was no significant difference in the agility test regarding the holster arrangement (OURE with holster at the waist and OURE with femoral holster), but the use of OURE compromised the volunteers’ agility in relation to MPEU. The results show protocols provide greater benefits to elite police officers. The conclusion was that the high work to rest ratio protocol proved to be more productive in terms of physical performance, in addition to being able to be executed in less time, which allows its better adaptation to the police work routine.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26176
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