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Título: Aconselhamento para a redução do comportamento sedentário em adultos na atenção primária à saúde
Título(s) alternativo(s): Counseling to reduce sedentary behavior in adults in primary health care
Autor(es): Snége, André
Orientador(es): Fermino, Rogerio Cesar
Palavras-chave: Pessoas sedentárias
Saúde pública - São José dos Pinhais (PR)
Conselhos de saúde
Epidemiologia
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Sedentary people
Public health - São José dos Pinhais (PR)
Health boards
Epidemiology
Data do documento: 31-Ago-2021
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: SNEGE, Andre. Aconselhamento para a redução do comportamento sedentário em adultos na atenção primária à saúde. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
Resumo: O aconselhamento para a redução do comportamento sedentário tem se mostrado uma estratégia promissora a qual deve fazer parte de ações de promoção de saúde. No entanto, não existem estudos na América Latina que avaliaram a prevalência desta prática na Atenção Primária à Saúde. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de aconselhamento para a redução do comportamento sedentário e analisar os fatores associados em adultos usuários de Unidades Básicas de Saúde de São José dos Pinhais, Paraná. Estudo analítico, quantitativo, observacional, transversal, realizado em 2019, com amostra representativa de 779 adultos (70% mulheres), atendidos em 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS), situadas na área urbana da cidade. Os participantes foram entrevistados face-a-face e o aconselhamento foi identificado entre aqueles que reportaram ter recebido algum aconselhamento para a redução do comportamento sedentário nos últimos 12 meses. Foram analisadas variáveis sociodemográficas (sexo, faixa etária, estado civil, cor da pele, escolaridade, nível socioeconômico), de saúde (estado nutricional, diagnóstico de doenças crônicas e consumo de medicamentos), o acesso à serviços de saúde (número de visitas à unidade no último ano) e os comportamentos de risco à saúde (tabagismo, atividade física insuficiente e excessivo comportamento sedentário. Os dados foram analisados com a regressão de Poisson multivariável no SPSS 26.0 e o nível de significância foi mantido em 5%. A prevalência de aconselhamento foi de 12,2% (IC95%:10,0-14,0). As variáveis sociodemográficas sexo (“feminino”: RP: 1,78; IC95%: 1,11-2,85; p=0,015) e a faixa etária (“≥ 60 anos”: RP: 1,77; IC95%: 1,04-3,02; p=0,035), apresentaram associação positiva com o aconselhamento. A probabilidade de receber aconselhamento para a redução do comportamento sedentário também foi maior entre os obesos (RP: 2,72; IC95%: 1,38-5,36; p=0,004), aqueles que consomem 1 a 3 medicamentos de uso contínuo (RP: 1,91; IC95%: 1,02-3,58; p=0,042), e aqueles que permanecem um tempo igual ou superior a 1,8 horas por dia sentado (p<0,05). A maior magnitude de associação foi encontrada entre aqueles que permanecem pelo menos 6,2 horas por dia sentado (RP: 3,83; IC95%: 2,09-7,03; p<0,001). Conclui-se que um em cada 10 adultos recebem aconselhamento para a redução do comportamento sedentário e os grupos populacionais com maior exposição ao aconselhamento foram as mulheres, os idosos, obesos, os que fazem uso de um a três medicamentos diariamente e aqueles que permanecem prolongado período do dia em comportamento sedentário. Esta abordagem e resultados podem auxiliar os gestores e profissionais das equipes das Unidades Básicas de Saúde a implementar e direcionar ações específicas de aconselhamento para a redução do comportamento sedentário junto a grupos populacionais mais expostos ao baixo aconselhamento, como os homens, os adultos jovens, aqueles com peso normal, os que não consomem medicamentos de uso contínuo e os mais fisicamente ativos.
Abstract: Counseling to reduce sedentary behavior has been shown to be a promising strategy that should be part of health promotion actions. However, there are no studies in Latin America that evaluated the prevalence of this practice in Primary Health Care. Therefore, the aim of this study was to investigate the prevalence of counseling to reduce sedentary behavior and to analyze the associated factors in adult users of Basic Units of Health of São José dos Pinhais, Paraná. Analytical, quantitative, observational, cross-sectional study, carried out in 2019, with a representative sample of 779 adults (70% women), assisted in 15 Basic Health Units (UBS), located in the urban area of the city. Participants were interviewed face-to-face and counseling was identified among those who reported receiving some counseling to reduce sedentary behavior in the past 12 months. Sociodemographic variables were analyzed (gender, age group, marital status, skin color, education, socioeconomic level), health (nutritional status, diagnosis of chronic diseases and drug consumption), access to health services (number of visits to unit in the last year) and health risk behaviors (smoking, insufficient physical activity and excessive sedentary behavior. Data were analyzed with multivariate Poisson regression in SPSS 26.0 and the significance level was maintained at 5%. The prevalence of counseling was 12.2% (95%CI: 10.0-14.0). The sociodemographic variables are gender (“female”: PR: 1.78; 95%CI: 1.11-2.85; p=0.015) and age group (“≥ 60 years old”: PR: 1.77; 95%CI: 1.04-3.02; p=0.035) showed a positive association with counseling. The probability of receiving counseling to reduce sedentary behavior was also higher among the obese (PR: 2.72; 95%CI: 1.38-5.36; p=0.004), those who consume 1 to 3 continuous-use medications (PR: 1.91; 95%CI: 1.02-3.58; p=0.042), and those who sit for a time equal to or greater than 1.8 hours per day sitting (p<0.05). The greatest magnitude of association was found among those who sit for at least 6.2 hours a day in the sitting position (PR: 3.83; 95%CI: 2.09-7.03; p<0.001). It is concluded that one in 10 adults receive counseling to reduce sedentary behavior and the population groups with greater exposure to counseling were women, the elderly, obese, those who use one to three medications daily and those who remain prolonged time of day in sedentary behavior. This approach and results can help managers and professionals of the Basic Health Units teams to implement and direct specific counseling actions to reduce sedentary behavior among population groups more exposed to low counseling, such as men, young adults, those with normal weight, those who do not consume continuous medications and the most physically active.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27525
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