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Título: Intensidade luminosa e crescimento de mudas de pitangueiras (Eugenia uniflora)
Título(s) alternativo(s): Light intensity and Surinam cherry (Eugenia uniflora) seedlings growth
Autor(es): Stefeni, Alberto Ricardo
Orientador(es): Wagner Júnior, Américo
Palavras-chave: Eugênia (Planta)
Plantas - Propagação
Crescimento (Plantas)
Eugenia
Plant propagation
Growth (Plants)
Data do documento: 26-Fev-2018
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Dois Vizinhos
Citação: STEFENI, Alberto Ricardo. Intensidade luminosa e crescimento de mudas de pitangueiras (Eugenia uniflora). 2018. 85 f. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2018.
Resumo: Fruteira nativa do Brasil, a pitangueira pertence à família Myrtaceae, com boa capacidade de adaptação, podendo ser encontrada em todos os biomas brasileiros, produzindo frutos comestíveis com excelentes características nutracêuticas e grande potencial de valor agregado para agroindústria. Entretanto, existe a necessidade de se conhecer melhor o comportamento de crescimento de mudas no processo de domesticação desta espécie. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de pitangueira oriundas de semente e da mini-estaquia em condições de diferentes intensidades luminosas. As mudas de pitangueira oriundas da propagação via semente (sexuada) e da propagação via assexuada (mini-estacas), ambas com aproximadamente dois anos, foram transplantadas para vasos de 20 litros contendo a mistura de latossolo vermelho, substrato comercial e areia na proporção de 3:1:1 (v/v) e posteriormente foram acomodadas em telados com diferentes intensidades luminosas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), bifatoriais sendo: esquema 2 x 5 (método de propagação x malha de sombreamento) e esquema 2 x 5 x 12 (método de propagação x tela de sombreamento x meses), ambos com 4 repetições de 5 plantas por unidade experimental. Foram implantados cinco telados, diferindo cada um pelo fator nível de sombreamento, sendo estes, (1) pleno sol; (2) sombreamento com intensidade de 35%, (3) tela fotoconversora vermelha de 35%; (4) sombreamento com intensidade de 50% e (5) sombreamento com intensidade de 80%. Foram obtidos dados de temperatura média, umidade relativa, intensidade luminosa e precipitação pluviométrica. Avaliaram-se a área foliar, massa seca da parte aérea, número de folhas novas, número de brotações emitidas, tamanho da parte aérea, tamanho de caule, diâmetro de caule, diâmetro de colo, tamanho total de planta, tamanho do sistema radicular, número total de raízes secundárias, massa fresca e seca de raiz, arquitetura do sistema radicular A e B, densidade volumétrica do sistema radicular, incremento em tamanho da parte área, incremento em diâmetro de caule, incremento em número de brotações primárias, incremento em número de folhas, incremento no crescimento de brotações, clorofila total, caracterização morfológica de muda propagadas por mini-estaquia e avaliação da adaptação das mudas em condições de campo. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors. As médias transformadas ou não, foram submetidas a análise da variância e ao teste de Duncan (α = 0,05) com aplicativo computacional Sanest®. Para o crescimento de mudas de pitangueira (Eugenia uniflora), propagadas por mini-estaquia e por sementes recomenda-se o uso de malhas de sombreamento 50% e 35%. Comparativamente as mudas propagadas por sementes apresentaram melhor desenvolvimento quando comparadas com as mudas provenientes de mini-estaquia. As mudas oriundas da propagação por mini-estaquia apresentam homogeneidade quanto aos caracteres morfológicos, as quais se assemelharam com as características morfológicas das mudas propagadas por sementes, com exceção das brotações que apresentaram crescimento plagiotrópicos. Em condições de campo as mudas oriundas de ambos os métodos de propagação apresentaram excelente capacidade de adaptação.
Abstract: Native fruit tree in Brazil, the Surinam cherry belongs to the family Myrtaceae, with good adaptability, and can be found in all Brazilian biomes, producing edible fruits with excellent nutraceutical characteristics and great added value potential for the agroindustry. However, there is a need to know better the growth behavior of seedlings in the process of domestication of this species. The objective of this work was to evaluate the growth of Surinam cherry seedlings from seed and mini - cutting in conditions of light intensity. Seedlings from seed propagation (sexed), and seedlings from asexual propagation (minicuttings), both approximately two years old, were transplanted to 20-liter pots containing the mixture of red latosol, commercial substrate and sand 3: 1: 1 (v / v) ratio and later were accommodated in screens with different luminous intensities. The experimental design was a completely randomized (DIC), two-factorial scheme: 2 x 5 scheme (propagation method x shading mesh), and 2 x 5 x 12 scheme (propagation method x shading meshes x months), both with 4 replicates of 5 plants per experimental unit. Five screens were implanted (Figure 1), each one differing by the level of shading, being these, (1) full sun; (2) shading with 35% intensity, (3) 35% red photoconverter screen; (4) shading with 50% intensity and (5) shading with intensity of 80%.analyzed variables were mean temperature; relative humidity; luminous intensity and rainfall; leaf area; mass and dryness of the aerial part; number of new leaves; number of shoots sown; shoot size; stem size; stem diameter; neck diameter; total plant size; size of the root system; total number of secondary roots; fresh and dry root mass; root system architecture A and B; volumetric density of the root system; increase in size of the area; increase in stem diameter; increase in number of primary shoots; increase in number of leaves; increased sprout growth; total chlorophyll; morphological characterization of seedling propagated by mini-cutting; and evaluation of seedling adaptation under field conditions. The data were submitted to the normality test of Lilliefors. The averages, whether or not transformed by (x + 1) were submitted to analysis of variance and Duncan's test (α = 0.05) with Sanest® computational application. For the growth of seedlings (Eugenia uniflora), propagated by mini cuttings and by seeds, the use of 50% and 35% shading meshes is recommended. Comparatively, the seedlings propagated by seeds presented better development when compared to seedlings from mini- uttings.The seedlings originated from the mini - set propagation show homogeneity regarding the morphological characters, which are similar to the morphological characteristics of the seedlings propagated by seeds, with the exception of shoots that showed plagiotropic growth. In field conditions the seedlings from both propagation methods showed excellent adaptability.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4349
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