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Título: Sofrer ou não sofrer, eis a questão: estratégias defensivas ao sofrimento no trabalho em comércio exterior
Autor(es): Hashimoto, Herminda dos Anjos Bulhões da Silva
Orientador(es): Canopf, Liliane
Palavras-chave: Administração do stress
Comércio internacional - Empregados
Higiene do trabalho
Trabalhadores - Efeito das inovações tecnológicas
Stress (Fisiologia)
Sofrimento
Stress management
International trade - Employees
Industrial hygiene
Employees - Effect of technological innovations on
Stress (Physiology)
Suffering
Data do documento: 11-Dez-2019
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: HASHIMOTO, Herminda dos Anjos Bulhões da Silva. Sofrer ou não sofrer, eis a questão: estratégias defensivas ao sofrimento no trabalho em comércio exterior. 2019. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
Resumo: Ao longo da história, a relação do ser humano com o trabalho sempre teve um sentido penoso. A palavra trabalho originou-se do latim “tripalium”, que inicialmente era o nome de uma ferramenta agrícola e no período do Império Romano, se tornou o nome de um instrumento de tortura. Outra perspectiva sobre o trabalho é o de “labor” que significa dor, sofrimento, esforço. Deste modo, a relação do ser humano com o trabalho, pode ser compreendida negativamente, trazendo um sentido de punição ou castigo em relação a atividade profissional. No mundo contemporâneo, as relações interpessoais, as novas tecnologias e a situação socioeconômica do país, têm transformado o ambiente laboral, em relação à constantes exigências de atualização e desenvolvimento das habilidades e competências do trabalhador para aumentar sua produtividade. Diante deste ambiente exigente, a saúde física e mental do profissional, pode ser comprometida, ocasionando sofrimento e adoecimento, uma vez que as empresas podem ser fonte de prazer e sofrimento ao ser humano. Com o adoecimento dos funcionários, as empresas ficam suscetíveis ao aumento de absenteísmo, afastamentos, baixa produtividade, baixo desempenho, disfunções disciplinares e evasão do ambiente de trabalho. Dentro deste cenário, encontram-se os profissionais e empresas de Comércio Exterior, que pela natureza do trabalho ser estressante e exigente, torna-se um ambiente propenso a adoecimentos. O estudo tem como objetivo: compreender as estratégias defensivas de enfrentamento ao sofrimento no trabalho, utilizadas por profissionais e empresas de Comércio Exterior da cidade de Curitiba – PR. Dado o exposto anteriormente sobre os problemas que o sofrimento no trabalho acarretam à saúde do trabalhador e os recursos individuais e coletivos de enfrentamento a esse sofrimento, foi proposto o seguinte problema de pesquisa: Quais as estratégias defensivas de enfrentamento ao sofrimento no trabalho, utilizadas por profissionais e empresas de Comércio Exterior da cidade de Curitiba-PR? E para auxiliar na resposta deste problema, foi utilizado como elemento teórico base, a Psicodinâmica do Trabalho de Christophe Dejours. Para a construção do referencial teórico foi realizada uma Revisão Integrativa e utilizou-se a metodologia de estudo multicaso em duas empresas. A partir da análise dos achados de pesquisa, constatou-se que esses profissionais estudados, buscam estratégias defensivas individuais, como por exemplo a pratica de esportes, exercícios físicos, pausas para respirar, tomar café, entre outras. E foi possível notar, mesmo que a empresa forneça estruturas físicas e ações para contribuir na diminuição de estresse do ambiente de trabalho, isto não é um fator determinante para a diminuição ou exclusão de sofrimento para os funcionários, mas as estratégias defensivas que utilizam individualmente são mais eficazes. Outra análise realizada foi que em boa parte dos resultados adquiridos, notou-se que mesmo com estruturas físicas e estilos diferentes, os profissionais de ambas as empresas deram respostas semelhantes aos questionamentos da pesquisa.
Abstract: Throughout history, the relationship of the human being with work has always had a painful meaning. The word work originated from the Latin “tripalium”, which was initially the name of an agricultural tool and in the period of the Roman Empire, became the name of an instrument of torture. Another perspective on work is that of labor, which means pain, suffering, effort. Thus, the relationship of the human being with work can be understood negatively, bringing a sense of punishment or punishment in relation to professional activity. In the contemporary world, interpersonal relations, new technologies and the socioeconomic situation of the country have transformed the work environment, in relation to the constant demands of updating and developing the skills and competencies of the worker to increase their productivity. Given this demanding environment, the physical and mental health of the professional can be compromised, causing suffering and illness, since companies can be a source of pleasure and suffering to human beings. With the illness of employees, companies are susceptible to increased absenteeism, leaves, low productivity, poor performance, disciplinary dysfunctions and evasion of the work environment. Within this scenario, there are professionals and foreign trade companies, which by the nature of the work is stressful and demanding, becomes an environment prone to illness. The study aims to: understand the defensive strategies to cope with suffering at work, used by professionals and foreign trade companies in Curitiba – PR. Given the foregoing on the problems that suffering at work cause to workers’ health and the individual and collective resources to cope with this suffering, the following research problem was proposed: What are the defensive strategies to cope with suffering at work, used by professionals and companies of Foreign Trade of Curitiba-PR? And to assist in the answer to this problem, Christophe Dejours’ Psychodynamics of Work was used as a basic theoretical element. For the construction of the theoretical framework, an Integrative Review was performed and the multicase study methodology was used in two companies. From the analysis of the research findings, it was found that these professionals studied seek individual defensive strategies, such as sports, physical exercises, breathing breaks, coffee, among others. And it was noted, even if the company provides physical structures and actions to contribute to reducing stress in the workplace, this is not a determining factor in reducing or excluding suffering for employees, but the defensive strategies that they use individually are most effective. Another analysis was that in most of the acquired results, it was noted that even with different physical structures and styles, professionals from both companies gave similar answers to the research questions.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4741
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