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Título: Reaproveitamento de potássio de cascas de cacau por lixiviação de cinzas e produção de húmus de minhoca
Título(s) alternativo(s): Reuse of potassium from cocoa husks by ash leaching and production of earthworm humus
Autor(es): Oliveira, Mariel Hang de
Orientador(es): Postigo, Matheus Pereira
Palavras-chave: Cacau
Potássio
Extração (Química)
Solos - Lixiviação
Humus
Cocoa
Potassium
Extraction (Chemistry)
Soils - Leaching
Data do documento: 3-Nov-2020
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Ponta Grossa
Citação: OLIVEIRA, Mariel Hang de. Reaproveitamento de potássio de cascas de cacau por lixiviação de cinzas e produção de húmus de minhoca. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Química) - Universidade Tecnológica Federl do Paraná, Ponta Grossa, 2020.
Resumo: O cacau é um fruto que possui três subdivisões: casca, polpa e amêndoas. A matéria-prima mais visada pelas indústrias que utilizam o fruto são as amêndoas, sendo que para a extração de uma tonelada das mesmas é gerado cerca de 6 a 8 toneladas de cascas de cacau que não possuem muita serventia para a indústria. Essas cascas também devem ser retiradas das plantações, pois, devido a sua grande umidade, tornam-se ambientes propícios para o desenvolvimento de pragas. Porém, alguns estudos apontam que as cascas de cacau possuem grande quantidade de potássio e por conta disso, tentam reaproveitá-las nas próprias plantações como fertilizante. Como o Brasil é um dos maiores produtores de cacau fora da África e não possui muitas reservas de potássio para a fabricação de fertilizantes, realizou-se um estudo sobre o reaproveitamento desse metal através da extração por lixiviação das cinzas das cascas e através da produção de húmus de minhoca. Para a extração por lixiviação, as cascas foram desidratadas, calcinadas e posteriormente misturadas com água. Essa mistura foi levada para aquecimento até 90ºC e, em seguida, foi filtrada seis vezes. O líquido filtrado foi diluído e analisado em espectrofotômetro de absorção atômica e obteve a concentração média de potássio de 6,378g/L. Esse valor ficou próximo de alguns fertilizantes foliares comerciais. Já para o húmus, foram criados dois minhocários com a proporção de [2:2:1] de terra negra, vermelha e areia. Após isso, a terra foi umidificada e as minhocas foram depositadas. Um dos minhocários foi utilizado como controle e as minhocas receberam uma dieta variada de legumes e verduras, já o outro foi alimentado apenas com cascas de cacau e matéria orgânica neutra. Após 4 meses de observação, as terras foram analisadas com os mesmos testes que a lixiviação, porém não apresentaram diferença estatística entre si com relação a concentração de potássio, apesar de o minhocário de cascas de cacau ter apresentado um pH maior que minhocário controle. Por fim, pode-se concluir que a extração de potássio por lixiviação pode ser uma boa fonte do metal para a produção de fertilizantes, e deixa-se como sugestão de estudo a criação de uma planta que aproveite tanto a matéria orgânica para combustão, quanto o extrato como fertilizante. Com relação ao húmus, pode-se verificar que as cascas foram um bom insumo para a manutenção dos minhocários, porém não produziram uma terra com quantidade diferenciada de potássio.
Abstract: Cocoa is a fruit that has three subdivisions: husk, pulp and almonds. The raw material most targeted by the industries that use the fruit are the almonds, and for the extraction of one ton of them, about 6 to 8 tons of cocoa husks are generated, which do not have much use for the industry. These husks must also be removed from plantations, because, due to their high humidity, they become favorable environments for the development of pests. However, some studies indicate that cocoa husks have a large amount of potassium and because of that, try to reuse them in the plantations as fertilizer. Since Brazil is one of the largest cocoa producers outside Africa and does not have many reserves of potassium for the manufacture of fertilizers, a study was carried out on the reuse of this metal through the leaching of husk’s ashes and through the production of earthworm humus. For leaching extraction, the husks were dehydrated, calcined and then mixed with water. This mixture was taken to heat up to 90ºC and then it was filtered six times. The filtered liquid was diluted and analyzed in an atomic absorption spectrophotometer and obtained an average potassium concentration of 6.378g / L. This value was close to some commercial foliar fertilizers. For the humus, two earthworms were created with a proportion of [2: 2: 1] of black soil, red soil and sand. After that, the earth was humidified and the worms were deposited. One of the earthworms was used as a control and the earthworms received a varied diet of vegetables, while the other was fed only with cocoa husks and neutral organic matter. After 4 months of observation, the soils were analyzed using the same tests as for the leaching, but they did not show any statistical difference between them in relation to the potassium concentration, despite the fact that the cocoa husk soil had a higher pH than the control soil. Finally, it can be concluded that the extraction of potassium by leaching can be a good source of the metal for the production of fertilizers, and it’s left the suggestion of a study to create a plant that uses the organic matter for combustion and the extract as a fertilizer. For the humus, it can be seen that the husks were a good material for the maintenance of earthworms, but they did not produce soil with a different amount of potassium.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24003
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