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Título: Análise do potencial fitoextrator de macrófitas aquáticas em solução de óxido de arsênio III (AS2O3)
Título(s) alternativo(s): Analysis of the potential fitoextrator of macrophytes in arsenic III oxide solution (AS2O3)
Autor(es): Ferreira, Tatiane Cristovam
Orientador(es): Souza, Débora Cristina de
Palavras-chave: Plantas aquáticas
Compostos de arsênio
Fitorremediação
Aquatic plants
Arsenic compounds
Phytoremediation
Data do documento: 7-Out-2016
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Campo Mourao
Citação: FERREIRA, Tatiane Cristovam. Análise do potencial fitoextrator de macrófitas aquáticas em solução de óxido de arsênio III (AS2O3). 2016. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2016.
Resumo: Diante da necessidade de mais estudos que visem a descontaminação de mananciais subterrâneos, este trabalho teve como objetivo testar o potencial de três espécies de macrófitas aquáticas na remoção de arsênio III em água. O primeiro experimento foi montado utilizando três espécies de macrófitas aquáticas, Pontederia parviflora Alexander, Salvinia Auriculata Aublet. e Cyperus sp. Todas as amostras de espécies selecionadas foram realizadas em triplicatas e com controle, o período de contato com o arsênio (As) foi de 10 dias. Pontederia Parviflora que apresentou melhor desempenho foi estudada anatomicamente para verificar alterações influenciadas pelo contaminante. O experimento de fitoextração foi montado em laboratório em local arejado e com luminosidade adequada, sendo preparado a solução de arsênio (As) na concentração de 14 ppm e colocados em 1,5L desta solução cerca de 125 indivíduos de Pontederia parviflora distribuídos em 40 vasilhames de poliestileno. Nas primeiras 12 horas foram retirados aleatoriamente aproximadamente 16 indivíduos, e assim sucessivamente até que completasse 96 horas. Para o teste de sobrevivência, Salvinia auriculata mostrou sinais de senescência que foram progressivas e culminaram com sua morte no sexto dia. Pontederia parviflora não apresentou alterações significativas durante o experimento, e nos primeiros sete dias não houveram alterações morfológicas nem aparecimento de brotos. A partir do oitavo dia os brotos surgiram e variaram em quantidade e capacidade de crescimento, conforme a concentração de arsênio. Cyperus sp. não apresentou sinais visíveis de alterações durante os primeiros sete dias de experimento, no entanto no final deste prazo os indivíduos secaram e morreram, aparentemente em 24 horas. Pontederia Parviflora mesmo na maior concentrações de arsênio (As) não apresentou alterações morfoanatômicas em suas folhas que evideciassem níveis de respotas ao estresse na presença do contaminante. No experimento de fitoextração na concentração de 14 ppm, Pontederia parviflora, assim como no primeiro experimento, não apresentou sinais de intolerância ao arsênio, entretanto suas taxas de acumulação foram baixas, variando de 0,0009µg/g a 0,029 µg/g na raiz, e de 0,095 µg/g a 0,037 µg/g na folha e na solução de 0,123 µg/g a 0,063 µg/g., mesmo com baixos níveis de acumulação e translocação P. parviflora mostrou sinais de maior tolerância ao arsênio comparada com as outras espécies, tendo em vista que a espécie conseguiu sobreviver nas diferentes concentrações. Diante disto indica-se mais estudos para verificar sua capacidade e características fisiológicas quanto ao mecanismo de absorção da planta e detalhamento do seu comportamento em meio contaminado por arsênio.
Abstract: In view of the need for further studies aimed at the decontamination of underground springs, this work aimed to test the potential of three species of aquatic macrophytes in the removal of arsenic III in water. The first experiment was set up using three species of aquatic macrophytes, Pontederia parviflora Alexander, Salvinia Auriculata Aublet. And Cyperus sp. All samples of selected species were performed in triplicates and with control, the contact period with arsenic (As) was 10 days. Pontederia Parviflora that presented better performance was studied anatomically to verify changes influenced by the contaminant. The phytoextraction experiment was set up in a laboratory in an airy place with adequate luminosity. The arsenic solution (As) was prepared in the concentration of 14 ppm and placed in 1.5 liters of this solution about 125 individuals of Pontederia parviflora distributed in 40 containers of Polyethylene. In the first 12 hours approximately 16 subjects were randomly withdrawn, and so on until 96 hours were completed. For the survival test, Salvinia auriculata showed signs of senescence that were progressive and culminated with his death on the sixth day. Pontederia parviflora did not present significant alterations during the experiment, and in the first seven days there were no morphological changes or appearance of shoots. From the eighth day the shoots appeared and varied in quantity and capacity of growth, according to the concentration of arsenic. Cyperus sp. Showed no visible signs of changes during the first seven days of the experiment, however at the end of this period the individuals dried and died, apparently within 24 hours. Pontederia Parviflora even at the highest concentrations of arsenic (As) did not present morphoanatomic changes in its leaves that evoked levels of stress responses in the presence of the contaminant. In the experiment of phytoextraction at the concentration of 14 ppm, Pontederia parviflora, as well as in the first experiment, showed no signs of intolerance to arsenic, however its accumulation rates were low, varying from 0.0009μg / g to 0.029μg / g in the root, and 0.035 μg / g 0.037 μg / g in the leaf and 0.163 μg / g 0.063 μg / g solution, even with low levels of accumulation and translocation P. parviflora showed signs of a higher tolerance to arsenic compared to the other species, In view that the species managed to survive in the different concentrations. Further studies are needed to verify its capacity and physiological characteristics regarding the mechanism of absorption of the plant and the detail of its behavior in arsenic-contaminated medium.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/6988
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