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Título: Influência do estilo de vida ativo na composição corporal de mulheres idosas
Autor(es): Todys, Jessica Ingrid
Orientador(es): Mocellin, Maressa Priscila Krause
Palavras-chave: Composição corporal
Idosas
Exercícios físicos
Estilo de vida
Body composition
Older women
Exercise
Lifestyles
Data do documento: 12-Fev-2015
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Curitiba
Citação: TODYS, Jessica Ingrid. Influência do estilo de vida ativo na composição corporal de mulheres idosas. 2015. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2015.
Resumo: O avanço da idade acarreta em diversas alterações morfológicas, principalmente relacionadas a composição corporal do indivíduo. Em geral, há um declínio da massa magra e um aumento da massa gorda, o qual é evidenciado principalmente após os 40 anos de idade, sendo assim mais pronunciado em idosos. Sabe-se que diminuição de massa magra é a principal responsável pela deterioração da mobilidade e da capacidade funcional, deixando assim o indivíduo mais frágil e dependente. Por sua vez o aumento da adiposidade corporal aumenta o risco de idosos desenvolverem diversas condições desfavoráveis de saúde. Portanto, torna-se necessário identificar fatores que atenuem essas alterações negativas do envelhecimento. Um dos fatores que pode prevenir as alterações deletérias na composição corporal é a manutenção de um estilo de vida ativo. Estudos demonstram que idosos ativos apresentam maior índice de massa magra, e menor percentual de massa gorda que indivíduos da mesma idade inativos. Sendo assim este trabalho teve como o intuito comparar a composição corporal de idosas ativas e inativas. Neste estudo foram avaliadas 44 mulheres idosas, com idade média de 66,0±4,5 anos, massa e estatura corporal média de 65,0kg±12,9 kg, e 1,57m±0,05m respectivamente e IMC 25,7 kg/m²±5,6 kg/m. A análise da composição corporal foi realizada por meio do DXA. Observou-se que as mulheres ativas apresentaram maior quantidade de massa magra em todos os componentes avaliados (massa magra de braço esquerdo=1866,9g, massa magra de braço direito=2066,9g, massa magra de tronco=22380,8g, massa magra de perna esquerda=5979,2g, massa magra de perna direita=6083,7g, massa magra subtotal=38762,0g), e menor percentual de massa gorda, em especial nos membros inferiores (%gordura subtotal de perna esquerda=42,2, %gordura subtotal de perna direita=42,5), quando comparadas às idosas inativas (massa magra de braço esquerdo=1506,8g, massa magra de braço direito=1665,5g, massa magra de tronco=19961,3g, massa magra de perna esquerda=5112,8g, massa magra de perna direita=5108,4g, massa magra subtotal=33541,3g, %gordura subtotal de perna esquerda=47,0, %gordura subtotal de perna direita=47,4). Estes dados indicam que idosas fisicamente ativas possuem uma composição corporal mais saudável. O maior índice de massa magra encontrado pode proporcionar um aumento da funcionalidade e a diminuição dos riscos de inabilidade física, colaborando com uma melhor qualidade de vida na terceira idade.
Abstract: Aging lead to several morphological changes mainly associated to body composition. In general, there is a reduction of lean mass and an increase in fat mass. This process is more evident after 40 years old, thus being more apparent in older people. It is known that lean mass reduction is the main responsible for losing mobility and functional capacity. As a result, the individual can become more fragile and dependent. Conversely, fat mass increases also can raise the risk for older adults developing several unhealthy conditions. Therefore, it is necessary to identify what factors could attenuate such negative changes with aging. One factor that can prevent these negative effects is the maintenance of an active life style. Studies shown that active older adults have higher levels of lean mass, and lower levels of fat mass when compared with their inactive peers. For this reason, the purpose of this study is to compare body composition between inactive and active older women and then to suggest strategies to promote an active life style. Forty-four older women participated in this investigation, with mean age of 66.0±4.5 years old, mass and mean body height 65.0kg±12.9kg, e 1.57m±0.05m and IMC 25.7 kg/m²±5.6 kg/m². Body composition was analyzed by DXA equipment. It was observed that active older women have higher levels of lean mass in all components (lean mass left arm=1866.9g, lean mass right arm =2066.9g, lean mass trunk=22380.8g, lean mass left leg=5979.2g, lean mass right leg=6083.7g, lean mas subtotal=38762.0g) and lower percentage of body fat, especially in lower limb (%fat subtotal left leg=42.2, %fat subtotal right leg=42.5), when compared with inactive older women (lean mass left arm=1506.8g, lean mass right arm =1665.5g, lean mass trunk =19961.3g, lean mass left leg=5112.8g, lean mass right leg=5108.4g, lean mass subtotal=33541.3g, %fat subtotal left leg=47.0, %fat subtotal right leg=47.4). The results indicated that active older women have a better body composition than inactive older women. The higher level of body fat can lead to a better functionality and a reduction of dependency risk, which can contribute to a greater quality of life in older adults.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/7834
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