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Título: Análise da expansão da atividade de mineração no Estado do Pará utilizando SIG
Título(s) alternativo(s): Analysis of the expansion of mining activity in the state of Pará using GIS
Autor(es): Oliveira, Denilce da Silva
Orientador(es): França, Michelle Milanez
Palavras-chave: Impacto ambiental
Sistemas de informação geográfica
Áreas de conservação de recursos naturais
Pesquisa mineralógica
Environmental impact statements
Geographic information systems
Natural resources conservation areas
Mineralogy - Research
Data do documento: 28-Nov-2018
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Francisco Beltrao
Citação: SILVA, Oliveira Denilce da. Análise da expansão da atividade de mineração no Estado do Pará utilizando SIG. 2018. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Francisco Beltrão, 2018.
Resumo: A exploração mineral no estado paraense, iniciou-se em 1967, na mesorregião sudeste, quando houve a descoberta do maior estoque de minério de ferro do mundo, a serra dos Carajás. Porém, os grandes empreendimentos minero-metalúrgicos começaram a se instalar na região, somente entre os anos de 1970 e 1980, provocando uma dinâmica local, tanto, econômica, social e ambiental nos municípios sedes desses projetos. A importância de conhecer a distribuição geográfica dos processos minérios, em um período de tempo, contribui para análises espaciais e preservação do ecossistema, podendo alertar os órgãos fiscalizadores a diminuir as explorações em áreas preservadas, que sejam inviáveis, ambientalmente. Desta forma foi estudado a expansão da atividade de mineração no estado do Pará com uma sequência histórica de processos minerários desde 1935 até 2018, segundo o banco de dados da ANM (Agência Nacional de Mineração), através do SIGMINE (Sistema de Informações Geográficas da Mineração). Ao analisar os cadastros de processos de mineração no SIG (Sistema de Informação Geográfica) Spring, os dados somam-se 22.386 registros, sendo que 8.419 são os com fase de requerimento e autorização de pesquisa, concentrados no sudoeste e sudeste do estado, regiões de Carajás e Tapajós, locais com maiores expectativas de projetos de mineração para o Pará, entorno de 80% e 21 %, respectivamente. Tais quais, estão incidindo em grande parte das áreas de UCs e terras indígenas, limites com mais de 60% do território do Pará, sendo que 10,29 % deste são protegidos com uso mais restrito, ou seja, o uso indireto dos recursos naturais, o qual são áreas que pertence ao grupo de proteção integral das UCs. E 49,76 % do espaço do Pará, é de domínio de uso sustentável e de proteção de terras indígenas, os quais as ações exploratórias dos recursos naturais, para o sustento das populações, são devidamente enquadradas no plano de manejo. Deste modo, esse fato aponta interesses econômicos nos recursos naturais, podendo apresentar ameaças e pressões em UCs e suas áreas de entorno, prejudicando a fauna e flora destes ambientes, já que as expectativas da indústria extrativa se concentram em tapajós e Carajás. Assim como, foi observado presenças de processos de minerações em áreas indígenas, o que gera diversos conflitos socias nestas regiões. Em contrapartida, foram evidenciados mais de 2 milhões de reais investidos em compensação ambiental, em ações nas UCs do estado, por empresas mineradoras, afim de compensar os danos ambientais, causados pelo processo de extração mineral. Sendo assim, se não houver ações emergenciais, nos próximos 100 anos, haverá perdas permanentes do bioma amazônico e da significativa biodiversidade presente no estado.
Abstract: Mineral exploration in the state of Pará, began in 1967, in the southeast mesoregion, when the world's largest iron ore stock, the Carajás mountain range, was discovered. However, large mining-metallurgical ventures began to settle in the region only between 1970 and 1980, provoking local, economic, social and environmental dynamics in the municipalities of these projects. The importance of knowing the geographic distribution of the mineral processes, over a period of time, contributes to spatial analysis and preservation of the ecosystem, being able to alert the inspection agencies to reduce explorations in preserved areas that are not feasible, environmentally. In this way, the expansion of the mining activity in the state of Pará was studied with a historical sequence of mining processes from 1935 to 2018, according to the ANM (National Mining Agency) database, through SIGMINE (Geographic Information System of Mining). When analyzing the records of mining processes in the GIS (Spring Geographic Information System), the data add up to 22,386 records, of which 8,419 are those with the application phase and the authorization of research, concentrated in the southwest and southeast of the state, regions of Carajás and Tapajós, places with higher expectations of mining projects for Pará, surroundings of 80% and 21%, respectively. These are, in most of the areas of PAs and indigenous lands, limits with more than 60% of the territory of Pará, 10.29% of which are protected with more restricted use, that is, the indirect use of natural resources, which are areas that belong to the group of integral protection of the CUs. And 49.76% of the area of Pará is a domain of sustainable use and protection of indigenous lands, and the exploratory actions of natural resources for the sustenance of the populations are properly framed in the management plan. Thus, this fact points to economic interests in natural resources, and may present threats and pressures in PAs and their surrounding areas, damaging the fauna and flora of these environments, since the expectations of the extractive industry are concentrated in Tapajós and Carajás. As well, it was observed presences of mining processes in indigenous areas, which generates diverse conflicts in these regions. On the other hand, more than 2 million reais were invested in environmental compensation, in actions in the State CUs, by mining companies, in order to compensate for the environmental damages caused by the mineral extraction process. Therefore, if there are no emergency actions, in the next 100 years, there will be permanent losses of the Amazon biome and the significant biodiversity present in the state.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/11423
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