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Título: Adição de cinza do bagaço da cana-de-açúcar como finos no concreto autoadensável: estudo do ataque por sulfatos
Autor(es): Santos, Laís Regina dos
Orientador(es): Souza, Paula Cristina de
Palavras-chave: Bagaço de cana
Concreto - Aditivos
Materiais de construção - Vida útil
Bagasse
Concrete - Aditives
Building materials - Service life
Data do documento: 19-Jun-2019
Editor: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus: Campo Mourao
Citação: SANTOS, Laís Regina dos. Adição de cinza do bagaço da cana-de-açúcar como finos no concreto autoadensável: estudo do ataque por sulfatos. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2019.
Resumo: Nos últimos anos, o Brasil tem se tornado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, açúcar e álcool etílico. Como subproduto dessa indústria, é gerada a cinza do bagaço da cana-de-açúcar, resultado do processo de geração de energia através da queima do bagaço da cana-de-açúcar. Ainda sem destino adequado, pesquisadores buscam por melhores formas de aproveitamento para solucionar a problemática da destinação do subproduto em questão. Pesquisas na área de tecnologias da construção civil surgiram em contribuição a este tema, sugerindo a incorporação da cinza do bagaço da cana em concretos. O Concreto Autoadensável também foi alvo de estudo nas pesquisas desse gênero, uma vez que a propagação das suas vantagens de utilização tem se tornado cada vez maior nos países desenvolvidos. A partir do surgimento de um novo conceito de tecnologia, “a incorporação da cinza do bagaço da cana no Concreto Autoadensável”, nasce a necessidade de controle de qualidade, desempenho, durabilidade e vida útil. No que diz respeito à durabilidade, consideram-se os agentes químicos internos e externos como os responsáveis pela degradação do concreto. Agentes químicos externos podem encontrar-se concentrados em solução aquosa, como é o caso dos sais de sulfato. Frente a essas premissas, traçou-se como objetivo principal desta pesquisa a avaliação do Concreto Autoadensável quanto à resistência ao ataque por sulfatos, quando substituído parcialmente o Cimento Portland composto por cinza do bagaço da cana. Os traços utilizados nesta pesquisa seguiram os parâmetros já estabelecidos e estudados por Molin Filho (2012), uma vez que os dados gerados no trabalho do autor foram comparados aos dados obtidos neste trabalho e servidos como base. Em resposta, a propriedade mecânica de resistência à compressão cumpriu as expectativas propostas pelo autor recentemente citado. Confirmada a compatibilidade das propriedades e a sanidade dos corpos de prova produzidos neste trabalho, seguiu-se para a análise de absorção de água e o comportamento frente ao ataque de sulfatos. Concluiu-se que, no primeiro ensaio, o traço contendo cinza do bagaço da cana apresentou uma situação mais crítica, porém dentro dos padrões considerados melhores, no que diz respeito à qualidade e durabilidade do concreto. Já no segundo ensaio, pôde-se concluir que o índice de redução da resistência à compressão de concretos imersos em solução contendo sulfatos, quando comparados, apresentaram comportamentos semelhantes. De forma geral, os resultados obtidos foram positivos, já que, apesar da incorporação do material não contribuir para evitar a agressão química, a mesma não prejudica de forma a ser considerada. Além do mais, os benefícios ambientais e econômicos inerentes à incorporação tornam essa tecnologia vantajosa.
Abstract: Over the past few years, Brazil has become the world's largest producer of sugarcane, sugar and ethyl alcohol. As a by-product of this industry, sugarcane bagasse ash is generated, resulting from the process of generating energy through the burning of sugarcane bagasse. Still without an adequate destination, researchers are seeking to better ways of harnessing to solve the problem of the destination of the by-product in issue. Research in the field of construction technologies arised in contribution to this topic, suggesting the incorporation of sugarcane bagasse ash into concretes. Self-Compacting Concrete has also been studied in research of this genre, given that the spread of its advantages of use has become increasingly large in developed countries. From the emergence of a new concept of technology, “the incorporation of sugarcane bagasse ash into Self-Compacting Concrete”, come out the need for quality control, performance, durability and shelf life. In terms of durability, internal and external chemical agents are considered as the responsible for the degradation of the concrete. External chemical agents may be concentrated in aqueous solution, as the case with sulphate salts. In view of these premises, the main objective of this research was the evaluation of the Self-Compacting Concrete regarding the resistance to the attack by sulfates when partially replaced the Portland Cement by the sugarcane bagasse ash. The mixes used in this research followed the parameters already established and studied by Molin Filho (2012), since the data generated in the author's work were compared to the data obtained in this study and served as basis. In response, the mechanical property of compressive strength reach the expectations proposed by the author. Confirmed the compatibility of the properties and sanity of the specimens produced in this work, it was proceeded for the analysis of water absorption and the behavior against the attack of sulfates. It was concluded that, in the first test, the mix containing sugarcane bagasse ash presented a more critical situation, but within the standards considered the best in respect of the quality and durability of the concrete. In the second test, it can be concluded that the rate of reduction of the compressive strength of concrete immersed in solution containing sulfates, when compared, presented similar behavior. In general, the results obtained were positive, since, although the incorporation of the material did not contribute to avoid the chemical aggression, it does not prejudice in a way to be considered. Moreover, the environmental and economic benefits inherent in the incorporation make this technology advantageous.
URI: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25125
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